Cristalizo meus olhos no tempo.
A admiração é como aconchego para alma; pausa na dor.
Posso deixar meus olhos e mente vagarem para além do horizonte.
E nesse momento, o vento que parece cortar até a alma é belo e tem cheiro de orvalho, as nuvens que parecem carregar a maior tempestade do dia já não podem ser maior do que a tempestade sentimental interior.
E, então, deixo-me ir... com o vento, com a pseudo-solidão, com a tempestade interior, com o horizonte que me espera calmo e infinito.
[ N. Sales]
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