sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Para viajar basta existir.

         
 Fernando Pessoa 

(Lisboa, 13 de Junho de 1888 - Lisboa, 30 de Novembro de 1935)





Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,

mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo.

E que posso evitar que ela vá a falência.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e

se tornar um autor da própria história.

É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar

um oásis no recôndito da sua alma .

É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.

É saber falar de si mesmo.

É ter coragem para ouvir um 'não'.

É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

Pedras no caminho?

Guardo todas, um dia vou construir um castelo...



(Fernando Pessoa)

                                                                    

5 comentários:

Vida Mística disse...

A arte é a auto-expressão lutando para ser absoluta.
Fernando Pessoa

Vida Mística disse...

Conformar-se é submeter-se e vencer é conformar-se, ser vencido. Por isso toda a vitória é uma grosseria. Os vencedores perdem sempre todas as qualidades de desalento com o presente que os levaram à luta que lhes deu a vitória. Ficam satisfeitos, e satisfeito só pode estar aquele que se conforma, que não tem a mentalidade do vencedor. Vence só quem nunca consegue.
Fernando Pessoa

Vida Mística disse...

A maioria pensa com a sensibilidade, eu sinto com o pensamento. Para o homem vulgar, sentir é viver e pensar é saber viver. Para mim, pensar é viver e sentir não é mais que o alimento de pensar.
Fernando Pessoa

Antero Guedes disse...

caiu-me como uma luva, neste dia que jamais cinzento foi, mas no cinzento que é, fica doirado porque as palavras em boa união acrescentam sentimento, pensamento e sensibilidades a viver mais, que seja demais todos os caminhos a cruzar. As vitórias são marcos distintos, certos momentos a que damos importância para que possamos sentir-mo-nos cambalear e pedir mais conforto... o dolo é saber-mo-nos incapazes de continuar um percurso ao qual achamos que merecemos mais avançar. Beijos pela partilha, Tero

Vida Mística disse...

Que especial tua visita, ainda que a tarde tenha sido em cinza, desperta a outra manhã em busca de tudo que for bom a teu caminho, reserva desta minha estima e admiração uma boa parte de luz a servir para iniciar todo bem estar, bem viver. E este bem querer é partilha, sempre, STRIX.